Eu revi a mãe Bélgica…

No último final de semana de outubro, eu revisitei a Bélgica – ou como eu gosto de chamá-la, Mãe Bélgica. O roteiro cobriu todo o básico possível de Bruxelas e Bruges, mas teve tempo de ir para Vleteren, reviver a melhor experiência ever na Westvleteren e rever rapidamente Gent e Antuérpia.

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Tudo isso com muita (muita) cerveja boa, altamente alcóolicas e cada uma mais especial que a outra. Foi especial por rever antigos locais e descobrir um pouco mais da cidade (e do país) que desde 2010 está no meu TOP 3 de locais do universo.

A ironia da vida é que conheci Bruxelas há 7 anos. Lá no meu mochilão de 2010, cheguei à Bruxelas depois de Londres e a primeira parada na cidade foi na Grand Place e sua imponente – e quase indescritível – prefeitura. Sem querer, meu primeiro local agora em 2017 foi a mesma Grand Place e rever, com os olhos mais velhos, o mesmo local de 2010, foi especial. Naqueles primeiros momentos, o feriado já havia valido a pena… Mas ainda tinha todo o resto da noite (já madrugada na verdade) e o Delirium despontou no horizonte. O Delirium não é apenas um bar, mas uma junção de apocalipse, boas cervejas, som alto, risadas mais altas ainda e muita gente de tudo quanto é lugar perdida nas opções do cardápio de bebida. Ir ao Delirium e saber o que pedir, é algo impossível. Você tem até uma ideia, mas tem outra opção na linha de baixo que te faz mudar e você muda de novo antes de pedir no bar (porque geralmente levamos uns 15 minutos para pedir algo)… É uma insanidade! A noite acabou 4 cervejas depois, uma volta meio bêbada por um caminho ainda não decorado, mas um estranho (e grande) sorriso no rosto de satisfação.

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Na manhã seguinte, o roteiro de Bruxelas era completar o centro antigo todo. Parques, igrejas, centro, Manneken e Jeanneke Pis, se perder e se encontrar. Ver, provar e sentir diferentes cheiros de chocolate, descobrir waffles, beber cerveja, andar e andar… Nada diferente de qualquer outra viagem. O sábado foi bem proveitoso…

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O domingo começou com mais frio, chuva, filas grandes e acabamos não subindo no Atomium e nem curtindo a Mini-Europa. Mas o importante de domingo era a Westvleteren. Daí, depois de 2h de carro, eu reencontrei o local que "faz" a melhor cerveja do mundo (não apenas em minha opinião…). E aí, o que era um sorriso no rosto transformou-se em lágrimas quase infantis de estar ali novamente. 2010, quando saí completamente bêbado de lá, fiz uma promessa de retornar, não me importando com mais nada… E minhas promessas são fortes e eu curto cumpri-las. Então ali estava eu novamente: 7 anos depois, mais careca, mais velho, mas ainda tendo a certeza que ali, perdido "no meio do nada", é o local sagrado da melhor cerveja do mundo. E só de escrever aqui, toda a emoção toma conta…

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A escolha por dormir em Bruges foi porque Bruges é altamente cativante, apaixonante e bonita. A sensação de caminhar por suas ruas medievais pela manhã, ver seu charme de cidade medieval “perdida no tempo”, também é único e foi minha 3ª visita à Bruges e eu continuo falando sempre: "Voltarei, simplesmente por
voltar…".

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A viagem acabou na segunda-feira, com um almoço e passeio rápido (e rever o seu castelinho) em Gent e um fim de tarde na Antuérpia, seu centro bonito e as últimas cervejas para fechar o feriado e uma viagem que estava prometida e provou, sem nenhum esforço, porque é ainda é um dos melhores lugares do universo…

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Eu volto, Mãe Bélgica, e dessa vez não vou demorar 7 anos… Pode ficar tranquila.

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