Um ano de Confessionário…

Há exatamente um ano atrás entrava no ar o "Um Confessionário". Talvez eu não esperasse por este momento – afinal um ano passa rápido e muitas vezes não temos como pensar muito nele. Mas quando me deparei com este agosto, uma "satisfação" enorme me preencheu e eu comemorei esse tempo produzindo meus textos.

O Um Confessionário nasceu da minha tímida volta à escrita. A Melancholy Sickness acabou em 2013, eu saí do Gole & Gula em 2014 e até o CaBeCa BLOG tem muitos planos e pouca ação. O fato é que desde então eu perdi um pouco o tesão da coisa, mas que com Um Confessionário eu reaprendi (e muitas vezes me obriguei) a ter coisas bonitas e belas criadas, mas o mais importante: CONSTÂNCIA.

Totalmente diferente da Melancholy Sickness no quesito de "como se criar um texto", o Um Confessionário me deu a liberdade e tranquilidade necessária para poder viajar entre os mais diversos estilos e ser livre de rótulos ou preso a uma determinada base – como era com a Melancholy Sickness. Isso não é bom e nem ruim, a Melancholy foi meu mundo por mais de 10 anos. O estilo de escrita mudou, mas o mundo, o roteiro e razões estavam ali. Mesmo os dois livros seguem o mesmo estilo e, no fundo, tem a mesma temática.

Já com o Um Confessionário eu sou livre. Eu faço confissões sobre meus encontros do Tinder, conto das minhas histórias engraçadas, crio contos fantásticos, mesclo realidade e ficção e, como ninguém é de ferro, faço meus textos baseados na Melancholy Sickness e até poesias sem endereçamento – apenas pela linda questão de "deu vontade de escrever e ficou bonito".

Nestes 365 dias que existe o Um Confessionário, foram produzidos 124 textos (média de quase 1 texto a cada 3 dias) e queria conseguir jogar apenas "o melhor texto" aqui para “festejar” essa data, mas é difícil de verdade escolher apenas um no meio de 100 e tantos. Logo, me sujeitei a buscar todos eles e fazer um TOP 3 deste primeiro ano… Muita coisa legal ficou de fora (e isso me fez perceber que consegui retomar o gosto e o jeito pela escrita) e estes foram os que eu mais curti neste primeiro ano. Como eu gosto de enrolação, também comento um pouco de cada.

Eu deveria falar que te amo…

Acho que ninguém tem uma ideia de como esse texto é verdadeiro, pesado e me deixou bem “mal” ao fazê-lo. Lembro que após ele ficar pronto, eu demorei um tempo para voltar para o "hoje", pois ele é daqueles que tem a capacidade de me transportar para a época descrita.

Enigma sem soluções…

Este foi o primeiro texto que criei depois que a Melancholy Sickness terminou, datado de outubro/2013 fiz apenas por criar e guardei para "usar em meu futuro blog…". Ele pode até não ter muita coisa bonita (eu acho ele fantástico), mas é a primeira confissão e por conta dele foi que surgiu o nome do Blog.

Um beijo que perpetua desde minha infância…

O melhor conto em minha opinião é esse. O que eu mais gosto dele? A certeza que ninguém (NINGUÉM) sabe o que é real, inventado ou distorcido. Essa é a graça e é EXATAMENTE este sentimento que gosto de transmitir.

Como falei, 3 textos em mais de 100 é uma tarefa injusta, mas fica o convite para que você leia mais vezes o Um Confessionário, pois vale a pena. Lá tem textos novos todas quartas e sábados e um conto novo por mês, programado para todo último sábado do mês…

Divirta-se!

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