O interminável ano de 2016…

2016 foi um ano complexo. Tivemos muitos acontecimentos políticos/sociais/importantes/necessários/estranhos/broxantes que o transformaram em um ano interminável e cruel para várias pessoas. De impeachment à Trump. De Palmeiras ao Inter. De saúde financeira à eterna crise – 2016 pintou-se como um ano confuso, agitado e polar. Algo era muito bom e também muito ruim…
Escrevo isso meio bêbado, até porque decidi ficar 10 meses completos sem qualquer álcool no organismo – na verdade foram 314 dias (10 meses e 11 dias) sem qualquer substância aparente no bafômetro e isso foi a principal atividade do ano para mim.
Abro um arquivo que faço anual de “Metas de XXXX” onde XXXX eu mudo pelo ano – o de 2016 foi realizado no final de 2015 e estava com uma cabeça totalmente diferente da de agora. Mas vendo a quantidade de “OK” da lista, vejo que consegui, mesmo que absurdamente longe da minha realidade atual, cumprir meus objetivos e minhas metas. Não vou discutir sobre elas, mas consegui 66,667% das metas da natação (visto que não fui para Fuga das Ilhas), consegui 150% da meta financeira (e pensando em uma época de crise, é algo a se orgulhar e ficar realmente feliz), completei com 100% a meta pessoal e ainda tive 75% da meta de viagens cumprida (faltou visitar 1 local apenas nesse ano – mas eu realmente não lembrava para poder programar agora para Dezembro e Curitiba ficou fora)… Ou seja, 2016 por mais longo e estranho que tenha sido, no quesito de desejos de 2015, foi bem feito e completo.
2016 foi um ano que, desde 2010 eu não saí de férias. NADA. Ou seja, foi 1 entre 6 que não fiz uma viagem internacional na minha vida. Isso tende a mudar com os objetivos e mudanças de 2017 (conto depois), mas foi um registro negativo, até porque eu estava pensando em um Mochilão pelo México esse ano que passou. Não me recordo o que aconteceu de ruim, mas não me animei a ir não…
2016 foi um ano que iniciei e terminei solteiro por pura opção. Tive meus percalços no meio. Minhas discussões saudáveis, mas joguei limpo e minhas noites de sono são bem tranquilas (com relação a isso!).
2016 tivemos várias barras e várias quebras de paradigmas. Amigos estagnando com a crise, outros criando novas atividades para si próprios e a gente no meio, nesse esquema travado de CLT, mas que dá uma segurança meio duvidosa. Entre mortos e feridos, eu sobrevivi até que sem marcas…
O ano que vem me promete grandes mudanças. Novos paradigmas para quebrar. Novas culturas para desbravar. O ano mal começa e eu penso em trimestres para ter uma ideia melhor de como me planejar. Algumas notícias boas, outras esperançosas. Mas a totalidade traz uma nebulosidade gostosa de vivenciar.
Todo ano eu faço essa retrospectiva meio bêbado – seja em Santos nos últimos 45 antes de ir para o Guilherme, seja bem antes, chapado de alguma bebedeira caipira. Mas o fato é: Gosto de sinceridade no balanço do ano e nos desejos para o próximo. Não gosto de medir palavras e/ou esconder coisas em demasiado cuidado. Gosto de contar os fatos e desejos. Sintam-se as pessoas inclusas ou não. A vida sempre correu assim e pretendo continuar dessa maneira.
Simples, sincero, direto e sem medo de contar as necessidades. 2016 não quer terminar, mas faça um favor para si mesmo: Termine com ele. Se ele foi ruim, esqueça-o. Novos 365 dias estarão se iniciando. Pegue a saideira e ganhe 370 dias de ano para ter mais tempo e mais energia. Viva intensamente. Acredite nas palavras. Cumpra as promessas feitas e seladas (mesmo que as alcoolizadas) e foque sempre no fim. Como disse o meu professor Celso da PUC – Tudo dá certo no fim. Se não deu, é porque ainda não chegou ao fim…
Feliz 2017. Vamos em frente. Se sobrevivemos até agora, a gente é foda!

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