Amanhã completo meus 32 anos. Se minha expectativa de vida estiver certa, entro na reta final dos 10 anos finais de vida (morro com 42, visto que é meio ciclo de vida de um ariano) hahahaha… Ou seja, é hora para curtir e planejar minhas últimas conquistas.

Fazer 32 no domingo de Páscoa não é algo interessante, mas admito que a data vem a calhar. Não quero comemorar, não quero celebrar e não tenho motivos para reunir uma galera para falar que estou mais gordo e careca – e mais velho, então hoje de manhã vi que foi uma "resposta divina" para minha angústia e me deixar apenas com um almoço familiar, dormir cedo para tentar voltar para a natação normalmente na segunda, foi um bom presente de Deus.

Entrei naquela fase em que comemorar já não quer dizer muita coisa. Que perde um pouco o significado em reunir pessoas e ganhar os parabéns. Não sei, talvez esteja mais velho que o necessário, mas não consegui e nem me esforcei para planejar alguma coisa (seja em Santos ou Campinas). Talvez precise de tratamento psicológico? Eu acho que preciso de um bom filme no Netflix e horas de sono tranquilo.

Não contei aqui, mas desde o dia 1 de fevereiro de 2016 estou sem álcool. A epopeia de todo ano me reserva 10 meses sem colocar álcool na boca (e na corrente sanguínea). Quase 2 meses já se foram e tivemos neste tempo o carnaval, algumas baladas, aniversários e festas ‘Open Bar’ e também os botecos de sempre. Refrigerantes e energéticos serão meus melhores amigos por agora. Admito que o cheiro de álcool já me enjoa e está mais perceptivo desta vez. Assustador.

Fiquei 6 meses sem álcool em 2014 e falo tranquilamente que é BEM mais fácil ficar sem álcool do que refrigerante. Sou viciado em coca, soda e afins… Preciso delas como água nos meus dias e acho graças das pessoas que falam: "Nossa! Pra mim é super fácil… Fico tranquilo sem." – Confesso que cada vez que ouço alguém falar isso, acho a desprovida de vida alegre. Sério.

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