Um olhar sobre meu 2015…

2015 foi um ano complicado e/ou difícil para a grande maioria das pessoas. Muito disso por conta de problemas de trabalho, reflexo do caos da economia do país e de novas oportunidades para os milhares que perderam emprego. Comigo o ano não foi ruim, mas também não foi perfeito. Tive de tudo um pouco e muito mais que tive no ano passado – que foi o caos infernal de bom x ruim durante o ano todo.
Geralmente a rotina da minha vida é assim: Um ano conturbado, outro ameno. O importante é sempre caminhar para frente. Tirar dos problemas um ponto de aprendizado e agradecer pelas conquistas e oportunidades realizadas.
2015 eu não perdi a Mika como ano passado. A falta que ela me faz ainda é nítida em todos os meus dias, mas isso perde a força aos poucos e acabo agradecendo toda essa saudade, porque é reflexo de todas as grandes lembranças que ela me proporcionou.
2015 eu não perdi o emprego, como muitos amigos. Logo agradeci, muito até, todo o mês completo de trabalho e acordei com aquele espírito de fazer o melhor possível para crescer e lutar contra a crise do Brasil.
2015 eu não viajei tanto como nos outros anos, mas fui para Brasília no carnaval e conheci lugares bem bacanas, fui para Vitória/ES e para Fortaleza/CE pelo trabalho, onde além de trabalhar absurdos, consegui provar comidas maravilhosas da culinária local – Não esqueço a Moqueca e a Lagosta, de jeito nenhum – e conhecer inúmeras pessoas que viraram bons amigos de trabalho. No fim de ano tive tempo para minha viagem para Colômbia e conhecer o Caribe foi um bom capítulo final para um ano que merecia um mergulho na alegria…
2015 foi o ano que a Dna Lúcia ajudou a comprar meu apartamento em Campinas e uma nova história começou a ser contada por conta disso. Isso trouxe inúmeras contas a pagar, outras para comprar e tantas outras para se manter por ali. Paguei com um leve sacrifício e que todo o lance de agradecer virou uma rotina.
2015 foi um ano que desisti de shows que ferraram a minha saúde, que perdemos o Gaslight Anthem (eles estão em “hiato”), mas ouvi grandes surpresas – novas e clássicas – e ainda é o grande combustível que mantém meu dia produtivo: Música nos ouvidos, batucadas e refrões berrados do nada.
2015 foi um ano saudável. Sem colesterol e também sem amor. Não me relacionei sério com ninguém, tive minhas garotas pingadas aqui e ali, mas nada que me trouxesse aquela esperança de uma história… uma pena, mas é algo que já não me importa tanto assim…
2015 foi o ano que decidi ficar 10 meses sem refrigerante. Foi um martírio, realmente complicado, mas que mostrou que ele não é assim tão dominante na minha vida. Várias refeições que tinha ele como companheiro, posso trocar por diferentes bebidas e viver bem mais feliz assim.
2015 foi um ano que não fiz grandes planos ou tive grandes sonhos. Foi um ano concreto. Preto e branco. Contas e pagamentos. Necessidades e ações. Nem por isso foi um ano ruim, muito pelo contrário… prefiro um ano concreto que realize muitas coisas, do que um planejado que continue no papel surrado no bolso da calça…
2016 eu não desejo nada além de que tudo continue do mesmo jeito. Que com o passar dos meses, eu consiga aumentar a passada. Aumentar meu abraço para as conquistas que aparecerem e decidir tê-las comigo. Que continue tendo tudo dos últimos anos – não importando se em grandes quantidades, mas que sejam aproveitadas em todos os sentidos. Que tenha uma aquisição nova, um desafio grande, uma viagem proveitosa, uma dificuldade, uma prova, vitórias merecidas, derrotas necessárias e que, passados os 12 meses de 2016, eu possa digitar e reviver tudo com a certeza que valeu a pena, que ainda estou firme e forte no quesito de viver…
É isso… #Valeu2015 #Vem2016

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2 thoughts on “Um olhar sobre meu 2015…”

  1. E não encontrei nada na minha visita semanal aqui! Rs. Adoro gente que escreve bem e por isso sempre passo por aqui! 😚

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