Acho justo que qualquer perrengue seja descrito para ajudar futuros viajantes independentes. Não que tenha sido algo absurdo que passamos, mas poderia ter causado um maior desastre se estivéssemos em cima da hora do voo.
Partimos de Bogotá com sentido a San Andrés. O primeiro percalço é que alguns voos para San Andrés saem de outro terminal que o taxi te deixa. Então a dica é: Olhe antes de tudo o terminal de saída do seu voo… Não olhamos por achar que só teria um terminal para partidas domésticas, então tivemos que mudar de terminal…
O que poderia ser algo simples, não é tão simples assim… Você precisa pegar um shuttle de um terminal para o outro. Este serviço é gratuito e possuí duas paradas: Entre os portões 8 e 9 do piso térreo do Terminal 1 e no final do portão 1 (no mesmo piso). Saídas a cada 20 minutos. Se você acha que os motoristas de Bogotá correm e têm um sério problema com alta velocidade, esqueça neste serviço. É lento e um trajeto que poderia durar 5 minutos, você leva 15. Mais um ponto que você pode se ferrar caso esteja com as horas contadas.
Chegando ao terminal 2 (é a última parada deste shuttle – Tem locução informando), prepare-se para uma leve feira desorganizada. A mulher da Avianca te entrega um adesivo que você precisa preencher com nome, endereço, telefone e e-mail – Esqueça, pois não cabe NADA disso na etiqueta – e colar na sua bagagem a ser despachada. Depois disso tudo, é só ir para a sua sala de embarque que não possuí nenhuma surpresa: o raio-x é pobre, mas parecido com alguns aeroportos do Brasil.
Outra coisa necessária para quem viaja para San Andrés é a "tarjeta turística". Se você não adquiriu antes, existe um guiché da própria Avianca que vende para você – 49000 COP que devem ser pagos em dinheiro. O preenchimento é simples, mas com informações que devem ser completadas (data de entrada, saída, nome, voo, empresa, endereço de destino e de residência, país de residência, etc.)…
Um leve extra. Para a Colômbia, não é necessário passaporte para ingressar ao país, porém a "tradução" do RG para o documento de controle colombiano beira o revoltante. Todos os pontos necessários demoram: Eles não conseguem ler o nome e sobrenome do RG. Não conseguem identificar o número (mesmo este estando em puro destaque). Perguntam 10 vezes a mesma informação e sempre desconfiam da resposta dada. Você precisa preencher todo outro documento de controle com informações surreais (do tipo profissão, cidade de nascimento e afins) e – pelo menos comigo – o cara fez TODAS (TODAS) as perguntas novamente. Além de ter que guardar este papel para entrega na saída. E nem imagino o qe pode acontecer se perder este papel.
A dica é: Caso tenha, viaje com o passaporte. O controle é ridiculamente mais simples. Eles olham e te devolvem, menos de 5 segundos depois.
E estamos em San Andrés. O mar é foda. A cor “irirta”. É quente. Muito quente. O mar é foda. E o mar… Ahhh isso é foda! Mas isso eu conto depois com as fotos…