Chegamos ao último braço da viagem pela Colômbia e o fim foi reservado para Cartagena de Índias. Alguns chamam de "berço do Caribe" outros de "Cidade Heroica" (por conta das batalhas vencidas e tentativas de tomada de poder…), enfim, você pode chamar de Cartagena "No Gracias" também – porque é a coisa que você mais fala enquanto está por aqui, mas vamos por partes…
Quando você pesquisa Cartagena, existem dezenas de posts românticos sobre este lugar. Realmente algumas coisas são verdades. A primeira coisa que senti ao chegar a Cartagena (tirando o calor) foi que a cidade é um mix de outras cidades… Escrevi no meu facebook que achei que estava em uma versão mini do Guarujá quando saí do aeroporto. Depois pensei estar em algo próximo de Camboriú e quando você entra pela 1a vez na cidade murada, você caiu sem querer nas cidades históricas da Espanha. O mix é tão forte e tão presente que tudo meio que se combina em harmonia e você acaba sentindo que descobriu um bom ponto na América do Sul…
Só que o que eu não li em lugar algum, foi que existe a parte chata de Cartagena: os comerciantes! Prepare-se para ser abordado de todos os jeitos possíveis e imagináveis na rua. Eles te oferecem tudo e são insistentes… O que você mais vai falar aqui é "No. Gracias" e mesmo assim, para alguns casos, vai ter que repetir umas 3 ou 4 vezes. Sem brincadeira. É um saco, pois em TODOS os lugares te abordam para oferecer produtos X, mais de uma vez, pelo menos cara, em menos de 2 minutos de intervalo…
Mas tirando isso, o roteiro foi o básico: Primeiro dia – Se perder completamente na cidade murada. Saindo sem rumo, virando nas ruas que parecem iguais, tentando se achar no mapinha que tem trocentos nomes de ruas (cada quadra da cidade murada tem um nome diferente de rua… Imagina a confusão!), sem um rumo definido e passando dez vezes pelo mesmo lugar – com um sol escaldante na cabeça e passando mal com todo esse calor que faz em Cartagena. O que rendeu algumas boas fotos e algumas paisagens bem interessantes.
Deste passeio todo o centro foi coberto toda a parte murada: as praças, igrejas, museus e tudo mais. 1 dia é completamente tranquilo para se ver tudo e andar em todos os pontos da cidade murada e de Getsemaní (o bairro da frente – que eram dos escravos e onde moram os nativos ainda) e ir até o Castillo de San Felipe – este não entramos, porque tem um preço para colombianos e outros para estrangeiros… 17000 COP (algo em R$20) ou USD 10 (quase R$40)… Desisti!
Segundo dia foi o dia reservado para a praia e fomos conhecer uma (pequena) parte da Playa Blanca – a praia mais idolatrada em Cartagena. A areia nas praias de Cartagena é escura e por isso as praias não são tão famosas, mas a da Playa Blanca
é branca e a água bem cristalina. O problema é que fomos durante um sábado de tarde e estava cheio (não lotado). A parte que ficamos da praia branca é bem estruturada. Várias barracas servem o almoço básico (Peixe Frito, Arroz de coco e Salada) e muitos ambulantes vendem de tudo um pouco: cerveja, sorvete, frutas, massagem, lagostas, ostras, artesanato, etc… O que li foi que eles eram completamente insistentes, mas eu achei MUITO tranquilo. São vendedores normais de praia. Falam alto, oferecem e vão embora… MUITO tranquilo. A praia vale a pena, mas perde totalmente a graça quando você já foi para San Andrés. Aqui fica sendo algo chato e até em alguns pontos, feio…
Terceiro dia foi o da preguiça geral. Fomos andando a esmo pela cidade murada, mais algmas fotos e descansamos do calor surreal que faz lá fora no hotel. Afinal calor demais, sem um rumo específico, cansa hahahaha…
Amanhã voltamos ao Brasil em uma mini maratona de 12 horas… Saímos do hotel às 9h30 e a previsão é chegar a São Paulo às 0h30 de terça-feira… Valeu Bogotá! Valeu San Andrés e Valeu Cartagena! Valeu Colômbia!
boa!;)