Alguns dias e difícil acordar e ver que você não tá mais “por aqui”. É estranho, pois nos últimos 15 anos, por mais longe que eu ficasse de casa, quando eu voltava, era você quem eu via primeiro. Feliz e sempre presente. Bate uma saudade de, depois de muito tempo, só querer te dar um beijo ou ter um abraço teu.
Bate uma saudade estranha, de que falta alguma coisa. Falta uma pessoa aqui. E falta… Falta muito!
Sei que você tá acompanhando tudo… Sabe das minhas mudanças, até da minha viagem… Mas falta você aqui para fazer qualquer coisa bizarra e eu rir. Falta você acompanhando o almoço da dna Lúcia, falta você bufando com o meu acordar cedo, falta você pedindo para entrar no quarto e até falta você tentando pegar a Kika. Sei que já fazem 4 meses – e eu lembro todo maldito dia 5 disso. Eu espero, por mais bizarro que seja, que essas lembranças passem. Que a saudade fique e doa o que tiver que doer, mas que nos dias 5 de cada mês, eu pare de lembrar dos últimos momentos…
Eu só queria ouvir um latido e ter a certeza que tudo ainda está bem… Às vezes eu até penso que eu deveria ter ido antes, porque me pouparia desses “de repente”.
Saudade.