Sumi porque era necessário viver melhor os dias e usar toda a energia possível. Parei em Pescara no último dia de descanso das férias antes da apneia final que contaria com Roma e Paris. Esses dias eram na companhia da minha maldita predileta (e única) Ariadne e Paris teria ainda o Camilo para animar a situação toda.

Mas, vamos pelo início: Roma! Confesso que é complicado explicar Roma e mesmo que ela não tenha me dado a melhor das primeiras impressões (eu jamais moraria em Roma, seu trânsito complica minha irritação em um nível indesejado para qualquer pessoa), os seus pontos são realmente dignos de aplausos. Cada pedra (e tem MUITA pedra e ruína na cidade), carrega algo gigantesco, algo imponente e quilos de história viva (mesmo que esteja morta nas ruínas). É impressionante você sair do metro e dar de cara com o Coliseo, até hoje eu não consigo explicar essa sensação. Como é bonito de ver (mesmo não sendo católico) o Vaticano e sua grandiosidade no menor dos países.

É impossível achar palavras para descrever detalhes de esculturas, de fontes, de praças e de igrejas. Tente você, se já conhece, pois eu desisti depois dos dois dias e meio de Roma. As fotos talvez expliquem, as lembranças talvez me faça sorrir e outras eu vou gargalhar para rir, mas descrever Roma é para os mestres, não para simples mortais tontos. Descrever Roma é para aquele tipo de divindade soberana que consegue transparecer também cada história e cada momento mundial que aconteceu por ali, em suas ruas e nas suas pedras.

Fizemos o básico de Roma e, como sempre, faltaram coisas e outras fizemos que ninguém fez. Pegamos o calor da manhã, o inferno da tarde e o frio da noite. Visitamos com todos os ângulos possíveis e curtimos, pois deveríamos fazer isso. Se foi a melhor cidade da viagem, as semanas irão me dizer. Mas com certeza entrou no hall de cidades fodas que voltaria, afinal, todos os caminhos levam a Roma.

Depois disso embarcamos para os dois últimos das férias e Paris apareceu na nossa frente. Não sou o mais entusiasta de Paris, quem me conhece sabe que acho uma cidade bacana, mas que não leva NADA de especial, pois seu povo e sua frescura tiram todo o brilho de "cidade luz" (com o perdão do trocadilho). Paris é bonita em seus pontos, mas é nojenta em sua "quase totalidade". MAS, tudo muda na vida e Paris ganhou um ponto de beleza maior que tinha (tipo, de 1 foi para 1,5). Nosso hotel era próximo da Torre, o símbolo maior do mundo (segundo dna Lúcia) e o nosso quarto tinha visão para ela. A cara de prazer da minha mãe e da Ariadne vendo a torre, da janela do quarto e piscando (ela pisca 5 minutos a cada nova hora). Impressiona, de verdade.

Fomos jantar em um "restaurante / bistrô" na esquina do hotel e tentei combinar de encontrar o Camilo para as primeiras cervejas do fim das férias, um atraso e a vida que demonstra as surpresas necessárias. Estamos sentados no hotel, esperando o Camilo e nos aparece o Rafael, maldito Valença que estava combinando "nas escuras" este encontro comigo e com a Ariadne. Melhor das surpresas que poderia rolar. Como falei no facebook, foi ÉPICO isso. Cervejas, risadas e aquela necessidade de amizade que temos. Foi foda… Até hoje dou risada de ver o Rafa entrando no hotel… ÉPICO (novamente).

Mas a vida não é perfeita e a realidade dura tem que voltar… Choveu e fez frio na primeira manhã. Irritando, entristecendo e trazendo uma realidade chata nas visitas de Torre, Notre Dame e Louvre. Quando eu falo frio, quero dizer que foi o pior dia de todas as minhas viagens para Europa. Nunca peguei um dia tão horrível nos meus 3 mochilões. Tosco!

Enquanto a Ariadne e a dna Lúcia foram para o Louvre, eu fui para um bar tomar mais cervejas com Camilo e Rafael. Depois um desencontro com a Ariadne e acabamos o sábado em um pub e um sono necessário. Domingo, SOL! Poucas nuvens, mas sol! E lá fomos nós para a Igreja do Sagrado Coração, Moulin Rouge, Notre Dame (agora entrando, pois a fila e chuva do dia anterior tinha feito desistir), um almoço em conjunto, um passeio pela cidade e mais um pub a noite, terminando assim o capítulo da Europa 2012. 1h20 eu estava rindo e um tanto bêbado, tendo que dormir menos de 3 horas e pegar o voo para o Brasil.

AGORA (neste exato momento), escrevo esperando o embarque de Madrid-Brasil. Em mais ou menos 12 horas estou no Brasil e tudo terminou… Depois de uns dias, talvez eu volte com um balanço geral…

Europa 2012, valeu! Valeu mesmo!

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