Exatamente agora estou de pernas para o ar com o mar Adriático ao meu lado e curtindo esse descanso necessário. A Itália, com seus 9 dias de viagem no meu roteiro, estava fadada a correria, a insanidade e foi o que aconteceu em seus dias. Meio mecânico, mas necessário para contar nossos dias que passaram, abaixo conto o nosso trajeto de 3 dias.

Da onde parei para contar, rolou primeiramente Bologna (ou Bolonha, como preferir). É uma cidade bacana, tem sua parte nova, moderna e tudo mais, mas ficamos na parte antiga (a parte que interessa) e tudo parece um tanto jogado e largado no tempo. Algo curtido apenas pela galera e sem apelo turístico. É um choque retardo você sair de Veneza, que é uma cidade que respira o turismo e ir para Bologna que desencana para qualquer coisa chamativa. Suas ruas pequenas, seus bares servindo os “bolanheses” (palavra engraçada!) com cervejas e um happy hour estendido. Suas construções da mesma cor e tudo meio ali, para você ver e não se apaixonar, não fazer dela uma cidade para a sua vida… Triste, mas é esta a sensação que te preenche quando respira fora dela e vê que nada é melhor que a foto que você tirou.

De Bologna fomos a Firenze (ou Florença) e mais um contraste nos preencheu. Firenze transpira por todos os poros sua arte e sua beleza, mesmo que seja pequena em relação às grandes, Firenze preenche o espaço que as outras cidades deixaram. Seu Duomo, seus museus, suas praças com obras de arte, suas igrejas no melhor estilo possível, sua ponte mais antiga (a rua do ouro) e seu ritmo necessário para agradar seus visitantes. Em atrações, em paisagens, em comida e em hospitalidade. Firenze é aquela tranquilidade que as cidades têm coisas para se mostrar e que tem para se curtir. Você consegue se apaixonar fácil, porque a beleza preenche qualquer requisito que você tenha. Fácil, uma das TOPs da viagem, Florença é foda!

Passado o dia nos deslumbrando com arte nas ruas, chegamos a Pisa, lugar que escolhemos para passar a noite e ver o que a cidade tinha a oferecer. Pisa é minúscula, o mapa da cidade até tenta te fazer conhecer mais coisas além da praça com a torre, mas é impossível. Tudo se resume a praça com a torre. TUDO. Quando eu digo tudo, eu vou até restaurantes e lojas. Mas é gostosa.

O que falar de Pisa que ninguém tenha falado? As centenas de pessoas tirando foto segurando a torre (dna Lúcia WINS) e suas poucas pessoas fazendo poses diferentes (Matheus WINS), fotos aos milhares, de diversos ângulos, de diversos jeitos, de diversas necessidades. A cidade é aquilo e pronto. Mas somos persistentes e fizemos coisas novas (até então) em Pisa. Comemos a primeira pizza da viagem. Boa, na medida e no bom sabor, assistindo o jogo entre Holanda x Dinamarca (com o restaurante tomado por Holandeses… 0x0! Que pena!), foi gostoso e deu um combustível (graças ao vinho) para tirar mais fotos da cid… da Torre.

No dia seguinte mudamos mais um pouco o roteiro e fomos conhecer Lucca e dar uma passada em Livorno. Passada, tudo muito rápido e passeios curtos e diretos. Umas poucas voltas em Lucca, conhecendo seu interior e respirando aquele ar de cidade murada e que parece que parou no tempo para depois indo a Livorno, sua "grandiosidade", seu apelo turístico, seu porto importante e seus clubes a beira-mar. Bacana e interessante, pois o choque de cultura e estilo na Itália é constante.

Como foram passadas rápidas, chegamos a Siena perto do almoço e conseguimos "descobrir" toda a cidade. Outra cidade murada, mas esta já com todo o suporte turístico necessário para atrair cada vez mais gente. Siena respira como se estivesse na idade média e isso transforma totalmente seu espírito. Suas ruelas antigas, todas da mesma cor, sua solidão estampada, seus segredos e seu ritmo pelo batuque da banda da cidade em desfile. Tudo mais do que perfeito e uma das melhores cidades visitadas se mostrou imponente e finalizou o último resquício de energia que me restava, mas com aquele sentimento de que valeu a pena.

Hoje e amanhã são dias OFF. Apenas para descansar para as duas últimas (e grandes) pernas da viagem com Roma e Paris. Falta 1 semana, faltam 7 dias de aventuras por aqui e 7 dias de férias. Tá acabando, o balanço nem pode ser feito, mas a diversão está feita e totalmente válida. Eu penso nisso depois… Por agora, vou deixar o post mecânico e voltar outra hora com mais inspiração para escrever.

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