Chegamos à Itália. Não demorou, não foi muito cansativo, mas cá estamos na terra da massa, do sotaque engraçado, dos sorvetes (!!!!) e de um todo resto que é difícil de escrever. Itália, bella Itália!

A epopeia de 9 dias (agora 8) começou ontem com uma camelada enorme e sem fim por Milão. Acho que em 5h30 nunca andei tanto e vi tanta coisa (quase sem se perder, apesar de que me perdi em um parque !!!!!!!!!!!!!). A cidade da moda mostrou-se imponente. Com um glamour, algo chique, algo requintado, algo bonito e cheio de viado. Acho que Campinas e Pelotas juntas não chegam a Milão. Nada contra, só um fato comparativo, ok?

Começamos a turnê por Milão obviamente pelo Duomo e é meio imbecil falar, mas nada que se fale, que se descreva ou que fotografe ou filme não vai chegar aos pés da sensação de estar ali e ver algo monstruoso à sua frente. Bizarramente bonito, bizarramente foda, bizarramente estupendo. A Itália deu as boas-vindas de maneira mais do que certa e perfeita. O Duomo é monstruoso!

Dali qualquer coisa é pequena e insignificante, mas ainda assim tem sua beleza garantida. Castelos, jardins, ruas, a primeira galeria coberta do mundo, monumentos de Leonardo da Vinci e tudo mais… Tudo é bacana, tudo é bonito e tudo merece destaque. Milão é foda neste conjunto de coisas. Muito foda…

No dia seguinte a ideia foi acordar cedo e cair na estrada rumo à Pádua para dna Lúcia ver a igreja de Santos Antônio. A igreja é bonita, é bacana, é uma exposição de arte por conta das obras ali, inclusive do túmulo do Santo, motivo de emoção e pregação de várias pessoas e turistas. Não pode tirar foto lá dentro, uma pena…

Uma rápida e louca mudança no roteiro da viagem e deixamos o carro em um estacionamento na estação de trem de Pádua e partimos para Veneza. 20 minutos, 15 EUR e você está na “mais bela das cidades do mundo". Passeio bacana e tranquilo. Veneza é outra cidade que não tem como descrever em palavras ou tentar explicar em fotos. Ela é muito mais do que tudo e muito mais do que se pode ver. Seu "trânsito" caótico de barcos, seus canais, seus habitantes se locomovendo com um barco ou caiaque… O mar ganhando força e invadindo prédios… Tudo é Veneza e cada vez que você olhe para um lado vê algo diferente. Andamos pelas suas ruelas, fomos traídos pelo meu mapa do guia, como ele mesmo alertou, mas nos alegramos ao viver daquele caos de cidade turística.

O único "problema" de Veneza é seu preço. Um simples mapa da cidade custa EUR3. UM MAPA!!! Em todas as outras cidades isso é dado absurdamente de graça (às vezes até mais de um mapa…), mas em Veneza é pago. Qualquer coisa em Veneza paga. WC público, respirar, pisar, tossir e sorrir. Tudo tem seu preço e é cobrado de forma efetiva. Acontece, mas tudo tem um lado ruim…

Ainda volto para Veneza. Depois que casar na Sagrada Família, um dia da minha lua-de-mel é em Veneza! hahahahahahahahahaha…

Agora estamos no trem de volta (Veneza foi um bate-volta de uma tarde…) e indo para Bolonha. Tomar um banho e começar a conhecer a cidade que inventou a lasanha. Vamos ver o que isso tudo nos reserva. Vivo estamos, mais gordos, mais satisfeitos e felizes com tudo o que tem rolado. Pode continuar Itália, pois o seu início foi sensacional!

Que tal compartilhar esse post? 😉