Berlim foi a primeira cidade que me bateu de uma maneira complicada na viagem. Foi aquela primeira noite (bêbado) pensando e questionando diversas coisas da vida. Foi engraçado como isso foi “tratado e vivido” nas poucas horas (acredito que foram 40 horas apenas) que visitei, conheci o básico e bebi (absurdos) de Berlim. Não sei falar se foi o choque, a culpa que eles carregam em todas as esquinas, o nacionalismo bonito, o jeito que eu achava ser totalmente diferente (acredite, prefiro me perder e pedir ajuda em Berlim que em Amsterdam ou Paris!)… Enfim, li diversas vezes que Berlim ou você ama ou odeia. Você nunca consegue ficar em cima do muro (!) e neste caso eu realmente amei. Foi uma calorosa surpresa e totalmente aproveitada. Também Berlim deu tudo certo. Fomos sem reserva, sem conhecer, sem mapa e sem destino… Achamos um albergue “OK” (leia-se aceitável), fomos beber em um pub que tocou o bonito Rock’n’Roll para embalar a noite e os pitcher tomados. Tudo foi barato o suficiente para fazer um mochileiro feliz. Sim. Falei demais, mas Berlim merece…