E a epopéia de Berlim chegou ao fim. Foram poucas horas, mas uma certeza que foi uma das melhores cidades que visitei. Berlim nos proporcionou a melhor estação de trem, o melhor trem e a completa certeza que o alemão é mais fácil de entender que a língua do inferno (ironia, óbvio).
Chegamos em Berlim de tarde sem entender nada no mapa e decidimos sair a esmo por perto da estação e achar alguma coisa. Vimos um museu e pegamos o sightseeing. Essa foi a melhor parada que decidimos fazer. Conhecemos os pontos de Berlim, em 1h30 e ainda ganhamos um mapa! hahahahaa
Mas falando sério, foi a melhor coisa pois também tem a explicação de cada lugar (em inglês as vezes bem mal falado, outras vezes normal) dos guiazinhos. Bateu um arrependimento de não ter pego este tipo de passeio em outros lugares (como Londres, por exemplo).
Depois de quilhões de fotos fomos tentar achar um lugar para ficar (sim, fomos para Berlim sem ter idéia da onde a gente iria dormir) e acabamos achando um dos “AO Hostel” bem no centro de Berlim. A parada é surreal, tem uns 238721656313 quartos e tudo é meio zuado. Achamos o quarto, arrumamos as coisas, deixamos finalmente as malas fora das costas e fomos caçar um pub alemão. No primeiro encontrado foram mais de 1 litro de cerveja pra mim e pro Tiago e eu ainda decidi por insuficiência mental tomar 2 shots de Jageimester. A noção da realidade começou a sair do meu corpo e quando me vi estava em um outro pub (este irlandes, o Irish Pub) tomando uma Ale e pedindo um Pitcher de outra. Tinha um palco (o lugar era fantástico) e começou a ter um “1, 2, 3… SOM” e quando me liguei era uma banda de tiozão que só tocava os clássicos do rock (50, 60, 70…).
Com Highway to hell, Summer of 69 e mais…
Lágrimas nos olhos quando eles tocaram Summer of 69, Stand by Me e até Highway to Hell (estas todas com vídeo, inclusive uma com mãozinha do tiozão pro vídeo!) e eu me vi fora do corpo, completamente bebado, cansado e necessitando dormir. Acho que só assim para tentar sobreviver no albergue, mas ele não era tão ruim assim. O problema era o barulho da avenida da frente com ambulancia, policia e sabe-se deus mais o que passando.
Com Berlim conhecida no sightseeing, faltava uma foto decente no muro e fomos para ele de metro (tente se achar em um metro que não tem tradução nenhuma…) e nos perdendo pelas ruazinhas próximas. Achamos, fotos feitas, paineizinhos vistos que contam a história de uma maneira bem leve (longe do real) e até em certos pontos tendenciosas. Mas, isso é a Alemanha, certo? Um país devastado por duas guerras e ainda com um poder e um nacionalismo impressionantes, de fazer inveja a qualquer outro país do mundo.
Neste exato momento estou dentro do trem escrevendo este rascunho aqui e indo para Munique. A 2a (e mais esperada) parte da viagem irá iniciar amanhã de manhã com o café da manhã alcoolico da Oktoberfest. Em 11 dias estou de volta ao Brasil e são os últimos 10 dias de viagem. Encontraremos o Rafa e o Camilo hoje de noite no hotel (tomara que eles cheguem porque as nossas malas estao com eles hahahah). Sem ressaca, com o fígado levemente calibrado e vamos ver o que nos espera. Depois tem Verona, Cinqueterre, Nice, Monaco, Marseille e Barcelona!
PS. Óbviamente comemos o salsichão de rua em Berlim
PS1. Tenho uma promessa pessoal para comer um joelho de porco na Oktober. Fudido, fudido e meio (como diria meu amigo Guilherme!) com o colesterol!
PS2. Sonhei hoje com o PF brasileiro. Sim, aquele com contra filet e ovo por cima.
AAAAHHHH, to babando aqui, que sensacional essa experiência!!!! Sei o quanto vc é grande e o quanto isso te fará maior ainda….
Não li exatamente todos os detalhes, mas to acompanhando e lembrando sempre que vc está longe e ao mesmo tempo conectado!
To na correria por aqui tb…
SAUDADESSSSSSSS!
bjin
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O melhor são esses seus comentários de “gordo”! huahuahuha