E em 2022 foi o ano que “risquei” a Grécia da lista de “países europeus que faltam conhecer”. Embarquei para quase 1 semana entre Milos e Atenas.
Milos é uma ilha não tão conhecida e nem tão massivamente visitada por turistas no verão, por isso ainda mantém seu espírito de vila e os serviços são calmos e tranquilos, mas ainda assim “clamando” para os “poucos” turistas que a visitam. Tudo ali ainda é meio engatinhando – seja serviços de transporte como também as agências que fazem os passeios. É só visitar algumas páginas da internet e verá que são BEM simples e quase pré-históricas (até porque muitas coisas são resolvidas ainda diretamente ali, sem pré-reserva e afins). Mas vale muito a pena! Como nas outras ilhas, as paisagens são fantásticas e eu tive que tirar o chapéu e admitir que o mar da Grécia é o mais bonito que eu já visitei (deixando o Adriático para trás e o Caribe também). Aquele azul irritantemente perfeito te brinda todo o momento e apaixona logo na primeira vista. É MUITO foda!
Se fosse dar apenas 1 dica sobre Milos seria: reserve o passeio de um dia de barco. Geralmente são trajetos de 10h (o nosso foi de quase 11h), onde você tem bebida, refeições a bordo (e o nosso almoço foi BEM foda) e até equipamentos para snorkel (se você não tiver) incluídos. Como eles têm bastante tempo, as paradas são melhores aproveitadas e nada tão corrido. Além deles visitarem locais mais afastados da rota turística. É caro, mas para 1 dia de férias bem aproveitado, vale MUITO a pena!
Do resto, Milos é uma ilha grande e um carro pode facilitar as coisas para visitas às demais praias/locais. A gente acabou não reservando o carro antes e indo diretamente ali para pegar. Não saiu tão caro. Pagamos 65€ por 1 dia de carro – já com seguro incluído. Não foi tão absurdo assim, mas com antecedência poderia ser mais em conta.
Sobre Atenas, no que acabou sendo apenas 1 dia, fizemos o básico de Acrópoles (e suas mil partes/templos/teatro). Andamos tudo ali em praticamente 2h. Depois partimos para a troca de guarda e outras ruínas (O templo de Zeus estava fechado para restauração) e partimos para os bairros mais “centrais” com seus mercados e demais pontos. Como estava um sol para cada molécula do corpo, o jeito foi relaxar com algumas cervejas enquanto recuperava a energia para andar e ver mais coisas. Valeu a pena, mas não sei se ficaria como 3 dias na cidade (pode ser demais – porque é uma cidade meio louca).
E sim, a Grécia é gigante e não dá para aproveitar em apenas uma ida. Eu volto com certeza, até porque eu preciso me irritar mais com aquele mar todo…