Semana passada estive em Paris pela 3a vez na vida. Dessa vez o motivo não foi férias, mas sim trabalho. Trabalhei na "cidade luz" de quarta até sexta e a passagem de volta foi comprada para domingo. O que me deu um final de semana "tranquilo" para reviver antigos locais visitados.
Não sei se fui eu ou se Paris mudou muito, mas da última vez (2012) para esta, achei que Paris ficou ABSURDAMENTE cara (e olha que moro em Dublin). Um jantar qualquer, sem entrada e com UMA cerveja apenas, passava dos 40€ – um valor surreal para quem está acostumado com Dublin e seus jantares caros por 30 com cerveja grande.
O half-pint (ou meia cerveja) nos bares da cidade está na média de 6 euros – A inteira estava 10 euros. Sério, isso é mais que o dobro do que o pub da esquina de casa que cobra 4 a inteira.
Enfim, tirando o "fator preço" da cidade, Paris é tudo aquilo que a gente já sabe. A cidade tem sua beleza, sua parte bonita, sua arquitetura grandiosa e sabe ser bem admirada por olhares incrédulos – até os mais acostumados ainda dão um leve sorriso ao ver a torre piscando (por mais comum e "imbecil" que seja).
Prefiro muito mais Paris à noite que de dia… Suas luzes pintam, de forma tão perfeita, detalhes absurdos. Como fui com o Fabrício (o outro brasileiro que trabalha comigo) e ele nunca tinha ido à Paris, fui mostrar um pouco do básico de sempre.
Saímos para duas (longas) caminhadas na 5a e 6a a noite, sempre para uma área diferente, andamos 22km durante o sábado para fazer todo o básico – Torre, Arco, Champs-Élysées, Louvre, Museu D’Orsay, Notre Dame, os bairros em volta, as paradas obrigatórias, os ângulos bacanas para fotos e afins…
No domingo finalizamos com 8km pra conta, subindo na torre (porque sábado não rolou pela fila imensa), depois fizemos a igreja do Sagrado Coração, aproveitamos uma festa X que estava rolando lá em cima, com barracas e comidas de diversos países e finalizamos a viagem na foto básica do Moulin Rouge (até porque não estava na nossa ideia jantar lá né?).
Foi rápida, foi nostálgica e foi divertida. Consegui comer tudo o que eu tinha pensado em comer e acabei conhecendo novos pontos e novos ângulos de uma cidade que, mesmo não estando no hall de preferidas, não perde o charme e me deixa feliz toda a vez que visito e vejo a torre piscando. É cliché, é tosco, mas é nessa hora que penso: "Sim Paris, eu admito! Tu é bonita sim…"
1 thoughts on “E lá fui eu para Paris…”